O impasse se deu devido à divergência de opiniões e interesses dos envolvidos no tema. Enquanto o governo buscava regulamentar o trabalho nos feriados, visando proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, os patrões argumentavam que a restrição poderia trazer prejuízos ao setor comercial, especialmente em datas consideradas importantes para as vendas.
Por outro lado, os trabalhadores defendiam a importância de garantir o direito ao descanso nos feriados, respeitando as convenções coletivas e evitando a sobrecarga de trabalho. Diante da falta de consenso, o Ministério do Trabalho e Emprego optou por adiar a implementação da portaria, permitindo mais tempo para que as partes envolvidas cheguem a um acordo satisfatório.
A decisão de adiar a publicação da portaria foi recebida com diferentes reações. Enquanto os sindicatos dos trabalhadores comemoraram a prorrogação do prazo, os representantes dos patrões expressaram preocupação com os possíveis impactos da medida para o setor comercial.
Agora, a expectativa é de que nos próximos meses as negociações se intensifiquem e que um acordo possa ser alcançado para regular o trabalho nos feriados de forma a conciliar os interesses de todas as partes envolvidas. Até lá, a portaria que restringe o trabalho no comércio aos feriados para os trabalhadores com convenção coletiva continua aguardando sua publicação oficial, agora prevista para junho.