A rejeição à GLO e a opção por uma intervenção no Distrito Federal foram tomadas em meio a preocupações sobre o que os militares poderiam fazer com o poder nas mãos, em meio à pressão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro por um golpe. No entanto, Lula decidiu rejeitar a GLO e optar por uma intervenção específica na área de segurança no Distrito Federal, sem afastar o governador Ibaneis.
Ao longo desse dia, houve uma série de contatos e conversas com autoridades e ministros, em um clima de tensão e preocupação. Lula conversou com autoridades como o General Gonçalves Dias, à época ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a presidente do STF Rosa Weber e o ministro Alexandre de Moraes. Houve também contatos com os presidentes da Câmara e do Senado, autoridades do Congresso e governadores. Foi uma jornada intensa, marcada por decisões complexas e conversas cruciais para a governabilidade do país.
Após determinar a intervenção no Distrito Federal, Lula convocou uma entrevista coletiva, onde reiterou a necessidade de punir os responsáveis pelos atos de vandalismo. Ele também se dirigiu a Brasília, onde se reuniu com autoridades, articulou a reação do dia seguinte e determinou a prisão de manifestantes.
Em meio a todos esses acontecimentos, ficou evidente a postura do presidente em rejeitar medidas extremas e enfatizar a importância da resolução dos conflitos pela via política. Sua atitude em buscar soluções que preservassem a democracia e a estabilidade institucional reforçaram a sua postura como governante eleito.