Repórter São Paulo – SP – Brasil

Legisladores republicanos se opõem a propostas de controle de armas de Biden, alegando violação da Segunda Emenda da Constituição dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está enfrentando resistência por parte de legisladores republicanos em relação a suas propostas de controle de armas. Em um esforço para aumentar a segurança e reduzir a violência armada, Biden pediu ao Congresso que aprove legislação exigindo verificações universais de antecedentes e proibindo rifles de assalto. No entanto, os republicanos argumentam que tais medidas violam as proteções dos direitos às armas garantidos pela Segunda Emenda da Constituição dos EUA.

Em resposta às ações do governo federal, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, anunciou um processo contra o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, alegando que a agência excedeu sua autoridade ao promulgar uma nova regra. Paxton declarou que está empenhado em proteger as liberdades constitucionalmente garantidas dos cidadãos do Texas contra um governo federal que, em sua opinião, está fora de controle.

Além do Texas, outros estados como Louisiana, Missouri e Utah, juntamente com grupos ativistas pelos direitos às armas, uniram-se ao processo contra as medidas do governo Biden. O caso foi apresentado em um tribunal federal em Amarillo, Texas, cujo juiz, Matthew Kacsmaryk, foi indicado pelo ex-presidente republicano Donald Trump. Este tribunal tem se mostrado um local propício para conservadores que questionam as políticas do atual governo.

Apesar da oposição e do desafio jurídico, um porta-voz do Departamento de Justiça se recusou a comentar sobre o assunto. A batalha em torno do controle de armas nos Estados Unidos continua a suscitar debate acalorado e acirrado confronto político, à medida que diferentes atores buscam fazer valer suas posições e interpretar a legislação de acordo com suas convicções.

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