Essa ação de Kim coincide com a visita do Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, a Seul, durante a qual participou da terceira edição da Cúpula da Democracia e se reuniu com o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol. A viagem de Blinken ocorre logo após os EUA e a Coreia do Sul concluírem um de seus maiores exercícios militares conjuntos.
De acordo com a KCNA, o objetivo dos exercícios era testar a capacidade dos lançadores de foguetes de 600 milímetros e melhorar o moral e a prontidão dos combatentes norte-coreanos. Além disso, houve uma simulação de uma explosão de um projétil do lançador no ar, a certa altitude acima do alvo.
A agência estatal afirmou que os objetivos foram alcançados e que a unidade demonstrou “alta mobilidade e poder de ataque forte e preciso”, recebendo elogios de Kim. Esses exercícios militares ocorrem após Pyongyang ter rompido um acordo estabelecido com Seul no final do ano passado para diminuir as tensões na península coreana.
Diante desses exercícios supervisados por Kim, o ministro da Defesa sul-coreano, Shin Won-sik, afirmou que um possível disparo de um grande número de mísseis convencionais contra Seul por parte da Coreia do Norte “constituiria uma guerra” e poderia resultar em fortes ataques retaliatórios. A tensão na região permanece alta diante desses desenvolvimentos.
