O caso teve início em maio de 2023, quando Pacheco Yepes fez a denúncia. Em setembro do mesmo ano, ele se tornou a primeira vítima de tortura a ser ouvida por um juiz espanhol desde a morte de Francisco Franco em 1975. A expectativa era de que finalmente houvesse justiça para as vítimas desse período sombrio da história espanhola.
No entanto, a juíza Ana María Iguácel decidiu pelo arquivamento do processo em um despacho datado de 31 de julho. A notícia foi um golpe duro para Pacheco Yepes e todos aqueles que lutam por justiça e memória histórica na Espanha.
A decisão da juíza gerou revolta e indignação em diversos setores da sociedade espanhola. Muitos questionam a falta de vontade política e de comprometimento com a justiça e a verdade histórica. Como é possível que um caso de tortura durante a ditadura franquista seja simplesmente arquivado, sem que os responsáveis sejam responsabilizados?
Julio Pacheco Yepes não desistirá da luta por justiça. Ele continuará a batalhar pelos seus direitos e pela memória das vítimas da ditadura franquista. Resta agora aguardar os próximos desdobramentos desse triste episódio na história da Espanha.