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Juíza expede ordem de prisão equivocada e cantor processa Estado por humilhação e abalo emocional

Na última sexta-feira, uma notícia chocou fãs e admiradores do cantor Ilha. O artista foi detido por policiais em cumprimento a uma ordem de prisão, mas logo foi liberado após um equívoco no processo judicial.

Segundo informações apuradas, Ilha havia sido condenado anos antes por uso de drogas, recebendo como pena a internação em uma instituição de reabilitação. No entanto, a confusão ocorreu quando um promotor solicitou a prisão de outra pessoa envolvida no mesmo caso e a juíza encarregada acabou incluindo o cantor na ordem de captura.

Os advogados de Ilha, Fernando Guastini Netto e Mário Guastini, afirmaram que o erro decorreu de um acúmulo de trabalho ou algum outro motivo desconhecido por parte da juíza responsável. Em vista disso, o cantor decidiu entrar com um pedido de indenização no valor de R$ 1,4 milhão, alegando humilhação e abalo emocional decorrentes da prisão equivocada.

Por sua vez, o Estado de São Paulo se defendeu no processo argumentando que se tratou de um mero equívoco que foi prontamente corrigido, ressaltando que Ilha foi liberado no mesmo dia em que foi detido. A situação gerou um rebuliço nas redes sociais e fez com que fãs do cantor se manifestassem em apoio a ele.

Apesar do susto e do constrangimento sofrido, Ilha optou por não comentar publicamente sobre o caso e focar em sua carreira musical. A expectativa é de que ele retome suas atividades artísticas normalmente, deixando para trás esse episódio lamentável.

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