Repórter São Paulo – SP – Brasil

Jingle de Melo que chama Maria do Rosário de “Mariazinha” é proibido pela Justiça após recurso da candidata.

Em meio à corrida eleitoral, o embate entre os candidatos ganhou um novo capítulo com a proibição do jingle do prefeito que se referia de forma pejorativa à adversária Maria do Rosário. Segundo as inserções veiculadas no rádio, o prefeito afirmava que “A Mariazinha tentou falar em corrupção, mas esqueceu que o PT nesse assunto é campeão”.

A defesa da candidata Maria do Rosário considerou a propaganda como uma afronta à sua honra e tentou impedir a veiculação do jingle, alegando que ela estava sendo vinculada a episódios com os quais não teve envolvimento. Além disso, criticaram a abordagem infantil, jocosa e misógina do material veiculado.

Inicialmente, o juiz da primeira instância negou o pedido da campanha petista, alegando que o jingle, embora debochado, não ultrapassava os limites da agressividade ou ofensividade que justificassem uma intervenção judicial. No entanto, após recurso da defesa de Maria do Rosário, a decisão foi revertida, e a veiculação foi proibida.

É importante ressaltar a sensibilidade e os cuidados necessários no ambiente político, evitando discursos que possam denegrir a imagem ou ofender a honra dos adversários. A justiça eleitoral tem sido rigorosa na avaliação de propagandas que excedam os limites da ética e do respeito, garantindo um ambiente mais equilibrado e respeitoso durante o período eleitoral.

Esse episódio serve como alerta para os candidatos e suas equipes, demonstrando a importância de se pautar por discursos respeitosos e propositivos, em vez de utilizar estratégias que possam ferir a dignidade e a reputação dos concorrentes. A democracia só se fortalece quando o debate político é realizado de forma transparente, ética e responsável.

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