O bloqueio, que está em vigor desde 2007, tem sido alvo de condenações por parte da comunidade internacional, que argumenta que a medida tem causado um impacto devastador na população de Gaza, limitando o acesso a alimentos, remédios e outros itens essenciais para a sobrevivência. Além disso, a restrição também tem prejudicado a reconstrução da região, após os inúmeros conflitos armados com Israel.
No entanto, Israel tem afirmado que o bloqueio é necessário para impedir a entrada de armas e materiais que possam ser usados para a construção de túneis e lançamento de foguetes por grupos armados que operam em Gaza, como o Hamas. O governo israelense também alega que permite a entrada de uma quantidade significativa de produtos e ajuda humanitária na região, apesar das restrições impostas.
A resolução aprovada na ONU pede o levantamento imediato do bloqueio, citando a violação dos direitos humanos e o sofrimento da população de Gaza como argumentos para a mudança na política de Israel. No entanto, o governo israelense afirma que a inspeção de todas as remessas de ajuda humanitária continuará sendo uma prática padrão, alegando a necessidade de manter a segurança e a estabilidade na região.
A decisão de Israel tem gerado controvérsia e críticas por parte de diversos países e organizações que defendem o fim imediato do bloqueio. Enquanto isso, a população de Gaza continua a sofrer com as consequências da restrição de acesso a bens essenciais e com a falta de perspectivas para o futuro. A questão continua sendo um ponto de tensão e preocupação para a comunidade internacional, que busca encontrar uma solução pacífica e justa para a situação na região.
