Na última quinta-feira (4), o governo de Israel aprovou a reabertura da passagem de Erez para o norte de Gaza, além de autorizar o uso temporário do porto de Ashdod, no sul do país. Essas decisões seguem as exigências dos Estados Unidos para aumentar o fornecimento de ajuda humanitária à região, que enfrenta uma crise humanitária.
A pressão dos EUA sobre Israel para garantir o acesso da assistência humanitária ocorreu após o trágico assassinato de sete trabalhadores humanitários em um ataque que visava a ONG World Central Kitchen, do renomado chef espanhol José Andrés.
O presidente dos EUA, Joe Biden, em uma ligação com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, enfatizou a necessidade de medidas “específicas e concretas” para aliviar a situação crítica em Gaza. Biden alertou que poderiam ser impostas condições à ajuda se Israel não respondesse adequadamente às demandas de assistência humanitária na região.
Em resposta, o gabinete de segurança de Israel realizou uma reunião na noite seguinte e aprovou medidas imediatas para aumentar a ajuda humanitária à população civil na Faixa de Gaza. Além da reabertura da passagem de Erez, que estava fechada desde um ataque anterior, o governo também autorizou o aumento da ajuda proveniente da Jordânia através do ponto de passagem de Kerem Shalom.
Essas ações demonstram um esforço conjunto entre Israel, Estados Unidos e outros países para garantir o acesso à assistência humanitária para aqueles que mais necessitam na região de Gaza. A reabertura da passagem de Erez e o aumento da ajuda humanitária são passos significativos no sentido de aliviar a crise humanitária na região.