Injeção milionária do Ministério da Saúde em Cabo Frio (RJ) acirra disputa política entre Lindbergh Farias (PT) e Rafael Peçanha.

Na última terça-feira, uma polêmica tomou conta da cidade de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro, após a divulgação de uma verba de R$ 55,4 milhões destinada pelo Ministério da Saúde para o município. A cidade, estratégica para o Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições deste ano, viu-se envolvida em acusações de corrupção envolvendo o ex-petista Rafael Peçanha e o deputado federal Lindbergh Farias.

Sem apresentar provas concretas, Lindbergh Farias acusou Rafael Peçanha de “receber mesada” de um político bolsonarista, além de classificá-lo como “canalha”. Em resposta, Peçanha sugeriu que o apoio de Lindbergh à ex-bolsonarista Magdala Furtado para a reeleição como prefeita de Cabo Frio poderia ter sido motivado pelos R$ 55,4 milhões destinados à cidade pelo Ministério da Saúde, pasta controlada pelo PT.

Ambos os envolvidos não apresentaram provas sobre as acusações feitas mutuamente, gerando uma grande confusão política na cidade. Com a decisão do PT de apoiar Magdala Furtado para a reeleição, após descartar Rafael Peçanha, a disputa eleitoral em Cabo Frio promete ser acirrada. Vale ressaltar que, nas últimas eleições, o atual presidente Jair Bolsonaro obteve 66,7% dos votos na cidade, contra 33,3% de Luiz Inácio Lula da Silva.

A troca de acusações entre Lindbergh Farias e Rafael Peçanha coloca em xeque a lisura do processo eleitoral em Cabo Frio. É fundamental que os envolvidos apresentem provas concretas para embasar suas afirmações e esclarecer a população sobre as verdadeiras intenções por trás dessas acusações. A transparência e a ética devem ser os pilares fundamentais em qualquer processo político, garantindo a confiança dos eleitores e a legitimidade das eleições.

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