Homem norte-americano bate recorde de horas sem dormir, enfrentando alucinações e delírios pelo caminho.

Um jovem norte-americano desafiou os limites do sono e quebrou o recorde de permanecer acordado por 264 horas, o equivalente a 11 dias e 25 minutos. Durante esse período, ele não fez uso de nenhum tipo de estimulante, com exceção do consumo de Coca-Cola, exposição à música alta e banhos frios. O feito impressionante rendeu-lhe o título de recordista, mas também trouxe consequências preocupantes para sua saúde.

De acordo com o pesquisador William Dement, que acompanhou o jovem durante o desafio, suas habilidades analíticas, como percepção, motivação, memória e controle motor, foram afetadas em graus variados. Além disso, após o quarto dia sem dormir, o jovem apresentou sintomas mais graves, como alucinações, delírios e uma capacidade de atenção extremamente reduzida. Um outro cientista que observou o experimento comparou o estado do jovem com um “Alzheimer precoce provocado pela falta de sono”.

O próprio protagonista do feito, em entrevista ao podcast científico Hidden Brain, em 2017, relatou que os sintomas foram piorando ao longo dos dias, chegando a um ponto preocupante. Além disso, um computador usado no experimento detectou que partes do cérebro do jovem haviam sido “sequestradas”, indicando que algumas áreas do órgão estavam em repouso e sendo restauradas enquanto ele ainda estava acordado. Essa condição mostra o impacto negativo que a falta de sono contínuo pode ter no funcionamento do cérebro.

O experimento realizado pelo jovem norte-americano serviu não apenas como um feito impressionante, mas também como um alerta para os efeitos danosos da privação de sono prolongada. Os resultados observados destacam a importância do sono para o bom funcionamento do cérebro e da saúde mental, além de alertar para os riscos associados a desafios extremos como esse. A história do jovem recordista serve de exemplo e de alerta para a importância de priorizar o sono e a saúde mental.

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