A decisão de proibir ou controlar o acesso à praia levantou debates acalorados em toda a região. Enquanto alguns apoiam a medida, argumentando que a restrição é necessária para preservar a beleza natural da praia e evitar a superlotação, outros criticam a restrição como uma afronta ao direito de acesso público à praia.
Segundo as autoridades locais, a decisão de controlar o acesso foi motivada pelo aumento no número de visitantes, que tem causado impactos negativos no meio ambiente e na infraestrutura local. Eles argumentam que a medida é necessária para proteger a praia e garantir que as futuras gerações também possam desfrutar desse patrimônio natural.
No entanto, as organizações ambientais e alguns moradores afirmam que a restrição de acesso é uma medida extrema e que outras soluções, como o reforço na fiscalização e a implementação de políticas de educação ambiental, poderiam ser mais eficazes na preservação da praia.
Além disso, a questão do acesso público às praias também está sendo discutida sob um ponto de vista legal. Enquanto a legislação brasileira garante o acesso livre e irrestrito às praias, as autoridades locais argumentam que têm o direito de regulamentar o acesso em nome da preservação ambiental.
Diante desse impasse, espera-se que o debate sobre o controle de acesso à praia em Guarujá continue a ganhar destaque na agenda pública. É provável que novas discussões e ações se desenrolem nos próximos meses, à medida que vários setores da sociedade buscam encontrar um equilíbrio entre o direito de acesso público às praias e a necessidade de preservação ambiental.
