A aprovação dessa lei representa um exemplo significativo da linha dura adotada pelo governo Meloni, que também emplacou medidas contra contraventores menores de idade, imigrantes ilegais e organizadores de raves. O ministro da Cultura italiano, Gennaro Sangiuliano, manifestou apoio à nova legislação, afirmando que se trata de um avanço para a proteção do patrimônio artístico e cultural do país.
No entanto, ativistas têm criticado a postura do governo italiano, alegando que as ações em obras artísticas e monumentos históricos servem para mostrar que o valor da arte não existiria em um planeta destruído e chamar a atenção para a emergência climática. Em diversos países, esses ativistas têm apelado aos governos para abandonarem os combustíveis fósseis e tomarem medidas mais drásticas contra o aquecimento global.
Além disso, protestos semelhantes já foram realizados em outras cidades europeias, como a ação que manchou de tinta laranja o portão de Brandemburgo em Berlim. Esses protestos têm como objetivo sensibilizar a opinião pública e pressionar os governos a adotarem políticas mais efetivas no combate às mudanças climáticas.
A postura do governo italiano em relação a esses ativistas e protestos tem gerado polêmica e dividido opiniões. Enquanto alguns defendem as medidas adotadas, outros questionam a rigidez das leis e os impactos que podem ter na liberdade de expressão e manifestação. O embate entre o governo e os ativistas promete continuar gerando debates e discussões nos próximos meses.