As autoridades estaduais agiram rapidamente diante da situação e emitiram um comunicado proibindo a venda de moluscos, como mexilhões, ostras e vieiras, que podem ser contaminados por essa alga tóxica. A medida é preventiva e visa evitar possíveis danos à saúde da população que possa ser causada pela ingestão desses moluscos.
Equipes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) estão realizando coletas em fazendas marinhas ao longo do litoral para verificar a extensão da presença das algas tóxicas. Até o momento, não foram registrados casos de contaminação humana, mas é fundamental manter a vigilância e o monitoramento constante da situação.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) está monitorando o deslocamento das microalgas por meio da coleta de água do mar para análise. Os resultados serão encaminhados às autoridades, que tomarão as providências necessárias para lidar com a situação.
A maré vermelha é um fenômeno que ocorre quando as microalgas se proliferam de forma descontrolada no oceano, liberando toxinas que podem contaminar a água e os organismos marinhos. Por isso, é importante que a população evite o consumo de moluscos provenientes das áreas afetadas até que a situação seja normalizada e os níveis de toxinas diminuam para níveis seguros.
A bióloga e professora do Instituto de Biociências da USP, Mariana Oliveira, alerta para os riscos da maré vermelha e ressalta a importância de entender as causas desse fenômeno para evitar sua recorrência no futuro. A prevenção e o monitoramento constante são fundamentais para garantir a segurança alimentar e a saúde da população.
Diante desse cenário, as autoridades de saúde e meio ambiente estão trabalhando em conjunto para mitigar os impactos da maré vermelha e garantir a segurança da população litorânea. A colaboração da população é essencial para evitar maiores problemas e permitir a rápida recuperação das áreas afetadas.