Governador do Rio de Janeiro demite tenente condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli após quase treze anos do crime.

Nesta terça-feira, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), tomou uma decisão importante em relação ao caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em 2011. Ele demitiu da Polícia Militar do estado o tenente Daniel Santos Benitez Lopes, um dos onze agentes condenados pelo crime.

A decisão de demitir o tenente foi publicada no Diário Oficial, quase treze anos após o assassinato da juíza. O crime chocou o país e causou grande comoção na época, uma vez que Patrícia Acioli era conhecida por seu trabalho incansável no combate à corrupção e ao crime organizado.

Vale ressaltar que o tenente Daniel Santos Benitez Lopes era o último dos condenados a ser demitido da PM. Os nove praças envolvidos no assassinato foram excluídos em 2014, enquanto o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva Oliveira foi desligado da corporação em 2020. A demissão de Lopes representa um desfecho importante nesse caso que marcou a história da segurança pública no estado do Rio de Janeiro.

A demissão do tenente também reforça a mensagem de que condutas criminosas não serão toleradas nas instituições de segurança. A punição aos envolvidos no assassinato da juíza Patricia Acioli é uma forma de justiça e de respeito à memória da magistrada que dedicou sua vida à administração da justiça e à defesa dos direitos humanos.

Espera-se que a punição aos responsáveis por esse crime hediondo sirva de exemplo e incentive a promoção de uma cultura de respeito à lei e à ética no âmbito das forças de segurança pública do Rio de Janeiro. A sociedade espera por transparência, integridade e comprometimento por parte dos agentes encarregados de zelar pela ordem e pela segurança de todos os cidadãos.

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