A decisão de demitir o tenente foi publicada no Diário Oficial, quase treze anos após o assassinato da juíza. O crime chocou o país e causou grande comoção na época, uma vez que Patrícia Acioli era conhecida por seu trabalho incansável no combate à corrupção e ao crime organizado.
Vale ressaltar que o tenente Daniel Santos Benitez Lopes era o último dos condenados a ser demitido da PM. Os nove praças envolvidos no assassinato foram excluídos em 2014, enquanto o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva Oliveira foi desligado da corporação em 2020. A demissão de Lopes representa um desfecho importante nesse caso que marcou a história da segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
A demissão do tenente também reforça a mensagem de que condutas criminosas não serão toleradas nas instituições de segurança. A punição aos envolvidos no assassinato da juíza Patricia Acioli é uma forma de justiça e de respeito à memória da magistrada que dedicou sua vida à administração da justiça e à defesa dos direitos humanos.
Espera-se que a punição aos responsáveis por esse crime hediondo sirva de exemplo e incentive a promoção de uma cultura de respeito à lei e à ética no âmbito das forças de segurança pública do Rio de Janeiro. A sociedade espera por transparência, integridade e comprometimento por parte dos agentes encarregados de zelar pela ordem e pela segurança de todos os cidadãos.