General iraniano morto pelos EUA em 2020 era próximo de comandante Qassem Soleimani

O general Esmail Ghaani, da Força Quds, juntou-se a uma lista crescente de generais iranianos mortos em ataques aéreos nos últimos anos pelo que o Irã chama de inimigos de Teerã.
O general Ghaani tornou-se o comandante da Força Quds após o assassinato de Qassem Soleimani em um ataque de drone conduzido pelos Estados Unidos em janeiro de 2020 em Bagdá, capital do Iraque. O general Ghaani e Soleimani trabalharam juntos na liderança da Força Quds, braço externo da Guarda Revolucionária iraniana. A Agência Reuters, citando um comunicado, apontou que o general Ghaani era próximo de Soleimani e estava colaborando com ele.
O Irã marcará o quarto aniversário da morte de Soleimani na próxima semana. Ghaani é agora o general mais graduado da Força Quds morto desde então. A TV estatal do Irã relatou que Ghaani foi alvo de “três mísseis” e exibiu imagens mostrando fumaça saindo da área do ataque. No entanto, a autoria do ataque ainda não foi reivindicada.
Além disso, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos reportou ataques israelenses a posições ocupadas por grupos iranianos e pelo Hezbollah, baseado no Líbano e alinhado a Teerã, na área de Sayyida Zeinab. Moradores relataram ter ouvido fortes explosões e visto colunas de fumaça saindo de fazendas na região.
Israel lançou centenas de ataques aéreos contra a Síria, visando principalmente as forças apoiadas pelo Irã e os combatentes do Hezbollah, desde o início da guerra civil do país em 2011. Em dezembro, a Guarda Revolucionária acusou Israel de matar dois de seus membros na Síria, onde a força disse que eles estavam em uma missão de consultoria, sem fornecer mais detalhes.
Israel, por sua vez, intensificou suas operações no país, especialmente contra o Hezbollah, desde o início de sua guerra contra o Hamas – também apoiado pelo Irã – desencadeada pelos ataques do grupo terrorista palestino em outubro. O Irã apoia o Hamas financeira e militarmente, mas negou qualquer envolvimento direto nos ataques terroristas no sul de Israel.

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