Em uma declaração à coluna, Junior agradeceu ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que foi contratado para buscar um comprador para a Amil, e ressaltou a participação incrivelmente profissional do mesmo. Além disso, fez questão de destacar o presidente Lula como seu “eterno inspirador”, mencionando que não ajudou no negócio, mas apenas o inspirou devido à sua resiliência.
Não é a primeira vez que Junior é associado a figuras políticas proeminentes. Assim como o ex-presidente Lula, o empresário foi alvo da operação Lava Jato e chegou a ser preso em 2020. Recentemente ele se livrou da acusação envolvendo caixa dois na campanha do ex-senador José Serra (PSDB-SP), no entanto, ainda há outros inquéritos em andamento.
A declaração do empresário traz à tona a relação entre os setores político e econômico e levanta questões sobre possíveis influências no mercado de planos de saúde. A associação de Junior à figura de Lula e suas alegações de inspiração pelo ex-presidente podem gerar discussões sobre os vínculos entre o empresariado e a política, especialmente em um momento em que a economia e a saúde suplementar no Brasil estão sofrendo mudanças significativas.
O retorno do empresário ao mercado dos planos de saúde e sua intenção de transformar a Amil em um modelo de referência geram expectativas e questionamentos sobre os possíveis impactos dessa decisão para o setor e para a população que depende de serviços de saúde suplementar.
A história de José Seripieri Filho, seu envolvimento com a política e seu papel no mercado de planos de saúde certamente continuarão a gerar interesse e debates na sociedade e nos círculos empresariais, à medida que o empresário busca transformar a Amil e consolidar sua presença neste mercado em constante evolução.