Fila do INSS pode diminuir para menos de 1 milhão este mês com medidas de aceleração de perícias médicas e análises administrativas

A fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ter uma redução significativa neste mês, ficando abaixo de 1 milhão, de acordo com o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto. Isso será possível devido a medidas implementadas para agilizar as perícias médicas iniciais e a análise administrativa.

No mês de setembro, o total de requerimentos chegava a 1,635 milhão. No entanto, segundo Stefanutto, estão sendo criados mecanismos para que os segurados consigam sair da fila, aproveitando as perícias médicas marcadas para outros segurados.

Uma das ações que mais tem contribuído para a redução da fila é o sistema AtestMed, que permite o envio de atestados médicos pela internet. Antes pouco utilizado, com menos de mil análises realizadas, hoje já está com uma média de 10 mil por dia. Destes, aproximadamente 7.000 benefícios têm sido concedidos. Stefanutto acredita que estão próximos do pico da montanha e logo começarão a reduzir o estoque.

Adroaldo da Cunha, secretário do Regime Geral da Previdência Social, também avalia que nos próximos meses será possível reduzir progressivamente a fila em 100 mil requerimentos por mês. Além disso, a prorrogação automática de 30 dias do auxílio-doença é outra medida que tem potencial para ajudar, ampliando a capacidade operacional do INSS e reduzindo o tempo de espera. Cunha explica que essa medida visa reduzir gastos e possibilita que pessoas que já estejam curadas optem por não prorrogar o benefício e retornem ao trabalho.

Uma das principais reclamações dos segurados é a dificuldade de voltar ao trabalho por não conseguir a perícia de alta. A cada 30 dias, se a pessoa não pedir prorrogação, é sinal de que ela está recuperada e apta a retornar ao trabalho.

Dessa forma, é esperado que a fila do INSS seja reduzida nos próximos meses, proporcionando um atendimento mais eficiente e ágil aos segurados. A implementação de medidas como o sistema AtestMed e a prorrogação automática do auxílio-doença têm se mostrado eficazes para esse objetivo.

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