Santiago Andrade faleceu após ser atingido por um rojão durante a cobertura de um protesto no Rio de Janeiro, em 2014. Desde então, a família busca por justiça, e a decisão de absolver um dos acusados foi recebida com indignação e incredulidade. Em entrevista, a filha do cinegrafista afirmou que não pode se conformar com a decisão e que irá recorrer da sentença, buscando que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Agora, a família de Santiago Andrade terá que lidar com mais uma etapa no processo judicial, enfrentando o desgaste emocional e financeiro que envolve a continuidade do caso. A decisão também levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema judiciário e sobre a proteção aos profissionais da imprensa. Afinal, as condições de trabalho e segurança dos jornalistas durante a cobertura de manifestações e eventos de grande aglomeração continuam sendo um tema de extrema relevância.
O caso de Santiago Andrade revela a vulnerabilidade dos profissionais da imprensa, que muitas vezes arriscam suas vidas para levar informações à população. A absolvição de um dos acusados pela sua morte representa um revés nessa luta por justiça e segurança para os jornalistas. A sociedade civil e as entidades ligadas à comunicação devem se unir em busca de soluções que garantam a integridade e o direito ao exercício da profissão de forma segura.
Enquanto a família de Santiago Andrade segue na busca por justiça, o caso serve como um alerta para a necessidade de medidas efetivas que protejam os profissionais da imprensa em situações de risco. É preciso que as autoridades e a sociedade como um todo estejam atentas a essa questão e que sejam tomadas providências para que tragédias como essa não voltem a ocorrer. A luta pela justiça em nome de Santiago Andrade continua e deve inspirar ações concretas em prol da segurança dos jornalistas.