Família de cinegrafista morto em 2014 vai recorrer após absolvição de acusado pela Justiça

No último dia 13 de dezembro, a família de Santiago Andrade, cinegrafista morto em 2014, foi surpreendida com uma decisão judicial que absolveu um dos acusados pela sua morte. A notícia impactou não só os familiares, mas também toda a comunidade jornalística e judicial, reacendendo a discussão sobre a segurança dos profissionais da imprensa durante a cobertura de eventos de grande proporção.

Santiago Andrade faleceu após ser atingido por um rojão durante a cobertura de um protesto no Rio de Janeiro, em 2014. Desde então, a família busca por justiça, e a decisão de absolver um dos acusados foi recebida com indignação e incredulidade. Em entrevista, a filha do cinegrafista afirmou que não pode se conformar com a decisão e que irá recorrer da sentença, buscando que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Agora, a família de Santiago Andrade terá que lidar com mais uma etapa no processo judicial, enfrentando o desgaste emocional e financeiro que envolve a continuidade do caso. A decisão também levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema judiciário e sobre a proteção aos profissionais da imprensa. Afinal, as condições de trabalho e segurança dos jornalistas durante a cobertura de manifestações e eventos de grande aglomeração continuam sendo um tema de extrema relevância.

O caso de Santiago Andrade revela a vulnerabilidade dos profissionais da imprensa, que muitas vezes arriscam suas vidas para levar informações à população. A absolvição de um dos acusados pela sua morte representa um revés nessa luta por justiça e segurança para os jornalistas. A sociedade civil e as entidades ligadas à comunicação devem se unir em busca de soluções que garantam a integridade e o direito ao exercício da profissão de forma segura.

Enquanto a família de Santiago Andrade segue na busca por justiça, o caso serve como um alerta para a necessidade de medidas efetivas que protejam os profissionais da imprensa em situações de risco. É preciso que as autoridades e a sociedade como um todo estejam atentas a essa questão e que sejam tomadas providências para que tragédias como essa não voltem a ocorrer. A luta pela justiça em nome de Santiago Andrade continua e deve inspirar ações concretas em prol da segurança dos jornalistas.

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