Glas está cumprindo uma pena de seis anos de prisão por envolvimento em casos de corrupção. Ele foi condenado por receber propina da empreiteira Odebrecht em troca de contratos públicos no Equador. Desde então, o ex-vice-presidente tem alegado ser vítima de perseguição política e irregularidades no processo judicial que o condenou.
Após dias sem se alimentar, a saúde de Jorge Glas apresentou sinais de debilidade, o que levou as autoridades da prisão a decidirem por sua transferência para um hospital. De acordo com os médicos responsáveis pelo caso, o ex-vice-presidente será submetido a exames para avaliar seu estado de saúde e definir um plano de tratamento.
A decisão de iniciar uma greve de fome como forma de protesto é polêmica e gera debates sobre a eficácia desse tipo de manifestação. Enquanto alguns defendem a legitimidade do gesto como último recurso diante de injustiças, outros questionam sua eficácia e apontam para os riscos à saúde do manifestante.
O caso de Jorge Glas coloca em evidência a situação política e judicial do Equador, marcada por denúncias de corrupção e disputas de poder. A atitude do ex-vice-presidente chama a atenção para a fragilidade do sistema penitenciário do país e para a necessidade de garantir direitos básicos aos detidos, independentemente de suas acusações.
