Após concluir sua residência em dermatologia no Hospital das Clínicas em 1967, Maria Apparecida se dedicou ao atendimento ao público, às atividades administrativas e ao ensino, formando diversos especialistas na área. Criou o setor de Colagenoses e se destacou na dermatopatologia, além de possuir inúmeras publicações em periódicos nacionais e internacionais.
Ao longo dos anos, Vilela foi elogiada por seu colega Evandro Rivitti, professor titular de medicina da USP, por sua elegância pessoal, capacidade de trabalho e enorme senso de responsabilidade. Além disso, a amiga e psicanalista Marina de Oliveira Costa destacou a generosidade e dedicação da dermatologista, que fazia questão de atender seus pacientes aos domingos em seu consultório em Higienópolis.
Maria Apparecida Vilela, que era cardíaca e diabética, enfrentou problemas de saúde e acabou falecendo em 27 de janeiro, deixando seu marido, o dentista Célio Vilela dos Reis, e o irmão, Sergio Nader. Conhecida por seu amor por viagens, Vilela explorou diversos lugares ao redor do mundo ao lado de seu esposo.
A partida da renomada dermatologista deixou um vazio na comunidade médica e entre seus entes queridos. Sua trajetória profissional e pessoal será lembrada como exemplo de dedicação, profissionalismo e generosidade. Maria Apparecida Constantino Vilela deixa um legado importante no campo da dermatologia e um exemplo a ser seguido por futuras gerações de médicos e profissionais de saúde.