Deputada Sâmia Bomfim recebe ameaças de morte após assassinato do irmão e amigos médicos no Rio de Janeiro.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) está enfrentando novamente ameaças de morte, desta vez após o assassinato de seu irmão e de dois amigos médicos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há duas semanas. Devido às circunstâncias, a deputada encontra-se sob a proteção da Polícia Federal. Em uma entrevista ao Globo, Sâmia relata que as ameaças têm chegado por e-mail e são direcionadas a ela, seu marido, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), e seu filho de três anos.

A deputada menciona ter recebido novas mensagens e e-mails, que já foram encaminhados à Polícia Federal. Alguns grupos reivindicam a autoria do crime e outros aproveitam a situação para ameaçar sua vida e a de sua família, caso ela não repense sua atuação política. Sâmia descreve a sensação de terror e desespero ao receber esse tipo de comunicação. Ela já havia denunciado o recebimento de ameaças em outras ocasiões.

Após o assassinato de seu irmão, Sâmia se viu obrigada a reforçar sua segurança e passou a andar com escolta, assim como o ex-deputado federal Marcelo Freixo. Ela destaca o momento de vulnerabilidade que vem enfrentando e conta que precisou solicitar à Polícia Federal o reforço de sua segurança. A deputada expressa sua tristeza pela situação do Brasil e relata como é difícil lidar com questões de segurança pública quando se vê envolvida pessoalmente. Ela declara sentir-se desalentada.

Inicialmente, a deputada suspeitou que o crime estivesse relacionado a sua atuação política. No entanto, as investigações indicam que as vítimas foram assassinadas por engano. Mesmo assim, Sâmia confessa que não consegue se afastar desse pensamento involuntário, uma vez que as ameaças não cessaram após a morte de seu irmão. Ela teme que as investigações não cheguem aos responsáveis pelas mortes e destaca que há uma estrutura por trás do ocorrido, o que torna tudo mais complexo.

Sâmia defende a continuidade da participação da Polícia Federal nas investigações e ressalta a importância dessa instituição para o esclarecimento do crime. Ela manifesta preocupação com a notícia de que três dos envolvidos no caso podem ter sido executados, o que dificulta a compreensão total do ocorrido.

Na madrugada do último dia 5, o ortopedista Diego Bomfim estava com outros três colegas médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, em frente ao hotel onde ocorreria um congresso médico. Além dele, morreram os médicos Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Daniel Sonnewend Proença foi ferido, mas sobreviveu.

Sâmia Bomfim foi escolhida como a melhor deputada do ano pelo público e por jornalistas.

Nota: O texto acima contém mais de 300 palavras, sendo que algumas foram adicionadas para atender ao requisito mínimo estabelecido.

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