Desde o acordo intercoreano de 1991, as relações entre as Coreias foram estabelecidas como uma “relação especial”, visando a reunificação futura. No entanto, as tensões aumentaram neste ano quando Kim declarou a Coreia do Sul como “principal inimigo” do país, fortificando a fronteira com a instalação de minas terrestres, barreiras antitanque e posicionamento de mísseis com potencial nuclear.
A declaração de hostilidade da Coreia do Norte em relação ao Sul tem preocupado observadores internacionais, levando a China, principal aliada de Pyongyang, a sugerir uma solução política para a situação na península coreana. Yang Moo-jin, presidente da Universidade de Estudos Norte-Coreanos de Seul, afirmou que a fortificação da fronteira sul parece indicar a intenção de manter permanentemente as hostilidades com o inimigo sul-coreano.
Diante desse cenário de crescente tensão, a comunidade internacional permanece atenta às movimentações e declarações das Coreias, buscando uma forma de reduzir os conflitos e evitar possíveis consequências mais graves. Enquanto isso, a instabilidade na região preocupa os países vizinhos e eleva a incerteza sobre o futuro das relações intercoreanas.