Em declarações à emissora Yle, Haavisto parabenizou Stubb pela vitória, chamando-o de “o 13º presidente da Finlândia”. Membro dos Verdes, Haavisto concorreu como independente e, apesar da derrota, demonstrou uma postura de respeito e democracia diante do resultado das urnas.
A votação ocorreu em um momento de grande tensão internacional, especialmente com a Rússia. A entrada da Finlândia na Otan gerou polêmica e provocou debates acalorados durante a campanha eleitoral. A população finlandesa estava dividida entre apoiadores de Stubb e Haavisto, refletindo a disputa ideológica e geopolítica que marcou o cenário político do país.
Os resultados foram divulgados com 96% dos votos apurados, confirmando a vitória de Stubb e a derrota de Haavisto. O ex-primeiro-ministro conservador assumirá a presidência da Finlândia, sucedendo o mandato do atual presidente.
A disputa presidencial finlandesa foi acompanhada de perto por observadores internacionais, que destacaram a importância do resultado para o cenário geopolítico da região. A União Europeia e a Otan acompanharão de perto a transição de poder e as possíveis mudanças na política externa finlandesa.
A formação de um novo governo e a definição das políticas internas e externas serão temas de grande interesse nos próximos meses. A posse de Alexander Stubb como o próximo presidente da Finlândia marca o início de uma nova era política no país, com desafios e expectativas tanto no âmbito nacional quanto no contexto internacional.