Calor intenso causa mal-estar em alunos e professores na PUC; demandas por melhorias na infraestrutura ganham destaque durante protesto.

Na última sexta-feira, a Universidade Católica de Pernambuco foi palco de um protesto realizado por estudantes que reivindicavam melhorias na infraestrutura e na permanência estudantil. Durante a manifestação, que contou com a participação de alunos de diversos cursos, algumas pessoas teriam passado mal devido ao calor intenso que fazia no local.

Segundo relatos do Centro Acadêmico Amarildo de Souza, uma professora teve uma queda de pressão e precisou ser encaminhada para a enfermaria da universidade. Outra docente também passou mal e precisou ser retirada da sala de aula em uma cadeira de rodas. A instituição de ensino, no entanto, afirmou que não há espaços sem sistema de ventilação no campus, destacando que há salas equipadas com ar-condicionado e ventiladores.

Além das questões relacionadas ao calor e à falta de ventilação, os estudantes protestaram por uma série de reivindicações, incluindo a diminuição do preço das refeições no Restaurante Universitário, maior acessibilidade nas dependências da PUC e reformas nas salas de aula. Eles pediram a instalação de tomadas, carteiras adequadas, bebedouros com água gelada e melhorias na rede de internet.

Apesar dos pedidos dos alunos, a reitoria da universidade não deu nenhuma resposta direta durante o protesto. Participaram da manifestação alunos dos Centros Acadêmicos de Serviço Social, Direito, Ciências Sociais e Fisioterapia, além de estudantes independentes de Pedagogia e Psicologia. A expectativa dos manifestantes é que suas demandas sejam atendidas e que a universidade promova as melhorias necessárias para garantir um ambiente mais adequado para o ensino e a convivência acadêmica.

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