No terceiro set, as brasileiras tentaram uma reação, contando com o apoio da torcida presente em Paris. Com boas defesas diante do ataque certeiro das australianas, a dupla brasileira chegou a encostar no placar, empatando em 10 a 10, mas um erro de rede acabou colocando as adversárias no match point. Com um último set disputado, as australianas conseguiram fechar com um placar de 3 a 0.
Apesar da derrota, as brasileiras mostraram garra e determinação durante a partida, como destacou a atleta Danielle em entrevista à RFI Brasil. Ela ressaltou que, apesar do resultado final, o jogo foi equilibrado e poderia ter sido vencido por qualquer uma das duplas. A atleta expressou sua gratidão à torcida e ressaltou a importância do apoio recebido durante a competição.
Bruna Alexandre, primeira atleta paralímpica a ser convocada também para os Jogos Olímpicos, demonstrou sua emoção após a partida, enfatizando a importância da medalha conquistada. Com o braço direito amputado desde a infância, Bruna superou obstáculos e se tornou uma adversária temida por seus oponentes.
Para chegar à semifinal, Bruna Alexandre e Danielle Rauen tiveram uma vitória expressiva sobre a dupla ucraniana, demonstrando seu talento e determinação no esporte. A participação das brasileiras nos Jogos Paralímpicos representa não apenas a conquista de medalhas, mas também a quebra de barreiras e a representatividade para pessoas com deficiência em todo o mundo.