Este cenário levou a uma crescente aposta na tese de que o Federal Reserve encerrou o ciclo de aperto monetário, o que contribuiu para a elevação do Ibovespa em 0,58%, alcançando os 126.901 pontos. Enquanto isso, o dólar registrou uma forte alta de 0,92%, atingindo o valor de R$ 4,931.
O fortalecimento da divisa norte-americana no exterior após um período de queda nos últimos pregões foi um dos fatores que contribuíram para a valorização do dólar. Além disso, a disputa pelo fechamento da Ptax de fim de mês também gerou expectativas de volatilidade elevada na primeira metade do pregão, conforme os agentes financeiros buscam direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições.
Os investidores também estavam atentos às perspectivas de juros mais baixos nos Estados Unidos, o que poderia levar a um redirecionamento de recursos para países mais rentáveis, mesmo que mais arriscados, como o Brasil. Além disso, movimentos típicos do final do ano, período em que empresas e fundos costumam ter maior demanda pela moeda norte-americana para enviar remessas de recursos para o exterior, também contribuíram para a alta do dólar.
O banco Inter, em nota, destacou que a desaceleração da inflação nos Estados Unidos abre espaço para discussões sobre o início do período de cortes nos juros e o tão almejado pouso suave da economia. No entanto, os investidores seguiam atentos às movimentações do mercado e à influência de eventos globais nas decisões locais.
Com base nos dados da Reuters, o mercado financeiro brasileiro continuava a mostrar sensibilidade aos movimentos internacionais e a repercutir as notícias sobre a economia dos Estados Unidos e suas possíveis influências no cenário local. A tendência de busca por informações sobre o impacto das decisões do Federal Reserve e o comportamento do mercado cambial permanecia evidente, demonstrando a atenção dos investidores às questões globais e ao cenário macroeconômico local.