Diante desse cenário, o líder do Hamas enfatiza que a única condição para a retomada dos civis e soldados israelenses seriam um cessar-fogo efetivo e o início de negociações para um acordo de paz. No entanto, as autoridades israelenses parecem seguir por outro caminho, insistindo em atacar o território palestino a qualquer custo. O próprio chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa israelense, Herzl Halevi, reforçou que os combates devem continuar, mesmo diante da tragédia envolvendo os três prisioneiros.
Halevi, em declarações insensíveis, admitiu o erro da unidade militar e assumiu a responsabilidade pela morte dos supostos reféns. Porém, reforçou a necessidade de manter a operação militar em Gaza, afirmando que os detidos teriam feito de tudo para que fosse compreendida sua condição no momento do ataque. Um posicionamento que reflete a postura enérgica e implacável do exército israelense, que, segundo Halevi, deve continuar a luta sem perder de vista seus objetivos.
Diante desse impasse, as negociações de paz entre Israel e Palestina seguem em segundo plano, enquanto a violência e a tensão na região continuam a se intensificar. A comunidade internacional permanece atenta a esse conflito de décadas, na esperança de que, em algum momento, seja possível superar as diferenças e construir uma paz duradoura entre israelenses e palestinos. Enquanto isso, a Faixa de Gaza continua sendo palco de uma situação instável e perigosa, que causa sofrimento e morte para ambos os lados.