Aung San Suu Kyi encontra-se detida desde o golpe de Estado realizado em 2021 pelo Exército de Mianmar, enfrentando acusações que podem resultar em 27 anos de prisão, incluindo traição, suborno e violações da lei de telecomunicações. Mesmo diante das dificuldades, a filha de Suu Kyi afirmou anteriormente que a líder estava de bom humor, apesar de seu estado de saúde ter sido comprometido.
O governo de unidade nacional, que opera no exílio, solicitou a libertação incondicional de Aung San Suu Kyi e do presidente deposto U Win Myint, que também foi transferido para prisão domiciliar juntamente com Suu Kyi. O porta-voz do governo de unidade nacional destacou a importância de garantir a saúde e segurança dos detidos.
Em uma reviravolta anterior, a junta militar reduziu a sentença de Aung San Suu Kyi e de milhares de outros presos, anulando parte das acusações e reduzindo sua pena de 33 para 27 anos. Desde então, Aung San Suu Kyi foi julgada por diversos crimes em um processo amplamente questionado pela comunidade internacional, que o considerou uma farsa para eliminar qualquer possibilidade da líder retornar à política.
Vencedora do Nobel da Paz em 1991, Aung San Suu Kyi tornou-se uma figura emblemática na luta pela democracia em Mianmar, sendo reconhecida mundialmente por sua resistência e sua busca pela justiça e liberdade em seu país. A situação da ex-líder continua sendo acompanhada com atenção pela comunidade internacional e por ativistas pró-democracia, que reiteram o apelo por sua libertação.