San Miguel, uma advogada de 57 anos conhecida por suas críticas ao governo do presidente Nicolás Maduro, foi abordada e detida no aeroporto Simón Bolívar, que serve a cidade de Caracas, de acordo com os relatos iniciais de ativistas que presenciaram o acontecimento.
A ONG especializada Provea se pronunciou sobre o ocorrido, exigindo a libertação imediata de San Miguel e denunciando a prisão como mais um abuso por parte das autoridades venezuelanas. De acordo com a organização, a detenção de San Miguel faz parte de uma prática sistemática de perseguição contra aqueles que defendem e exercem direitos no país.
O caso de San Miguel levantou preocupações entre ativistas e defensores dos direitos humanos, que temem um recrudescimento da repressão por parte do governo Maduro. Desde a chegada de Maduro ao poder, em 2013, o regime é acusado de violações sistemáticas dos direitos humanos e de perseguições políticas contra opositores.
A detenção de San Miguel despertou a solidariedade e o repúdio de diversas organizações e personalidades internacionais, que vêm acompanhando de perto a situação no país sul-americano. A comunidade internacional seguirá atenta ao desenrolar desse caso, que representa mais um capítulo em um contexto de repressão e violação dos direitos humanos na Venezuela.
Até o momento, as autoridades venezuelanas não se pronunciaram sobre as acusações e as demandas pela libertação de Rocío San Miguel. A detenção da ativista coloca mais uma vez em evidência a situação delicada e preocupante dos direitos humanos e da liberdade de expressão no país, gerando apreensão e indignação em âmbito nacional e internacional.