A Imprensa e a Pregaçao da Extrema-direita: Um Festim de Reacionários Fantasiados de Liberais na Mídia

Os ataques constantes à imprensa e aos políticos de oposição são preocupantes, especialmente quando o discurso da extrema-direita se infiltra no jornalismo dito profissional. A forma como o governador Flávio Dino se tornou alvo de ataques após o ataque de 8 de janeiro é um exemplo claro dessa situação. O esforço em linchá-lo por parte dos apoiadores do governo de Bolsonaro é perturbador, mas mais preocupante ainda é que parte do jornalismo está se colocando como coadjuvante dessa postura.

A situação atual da segurança pública e do crime organizado também tem sido um tema explorado na cobertura midiática, com o colapso da objetividade evidente. Ao discutir o possível questionamento ao ministro na sabatina da CCJ do Senado, a imprensa não está exercendo a isenção jornalística, mas sim promovendo a objetividade. Os números impressionantes da Polícia Federal contradizem muitas das acusações feitas ao governo, provando que o combate às organizações criminosas está em andamento.

Além disso, a forma de indicação política para cargos importantes, como a do próprio Flávio Dino, está sujeita a questionamento. A indicação de um cargo importante não deve ser feita puramente com base em motivações políticas, e enquanto essa prática continuar sendo a norma, a democracia estará em risco.

A polarização política no Brasil tem levado a uma cobertura midiática enviesada e muitas vezes pouco objetiva. É necessário que a imprensa retome sua responsabilidade de informar de maneira imparcial e crítica, questionando os poderes estabelecidos e dando voz às minorias. A cobertura jornalística deve ter como foco a busca da verdade e a manutenção da democracia, sem se deixar levar por agendas políticas ou ideológicas.

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