Segundo o Ministério da Saúde, o esquema de vacinação contra a pólio prevê a aplicação de três doses injetáveis aos 2, 4 e 6 meses de vida da criança, seguidas por duas doses orais de reforço aos 15 meses e aos 4 anos. Por isso, é importante que todas as crianças menores de 5 anos sejam levadas aos postos de saúde anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite para garantir a proteção adequada.
Atualmente, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite está em andamento, com o objetivo de imunizar pelo menos 95% do público-alvo, que corresponde a cerca de 13 milhões de crianças menores de 5 anos. O governo recomenda que, mesmo as crianças com o esquema vacinal em dia, recebam as doses de reforço durante a campanha.
A partir de 2024, o Brasil passará a substituir gradualmente a vacina oral contra a poliomielite pela versão injetável, com o intuito de aumentar a eficácia do esquema vacinal. A decisão foi baseada em novas evidências científicas e aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização. A dose oral será extinta após um período de transição.
Apesar de não haver casos de poliomielite notificados no Brasil desde 1989, as coberturas vacinais têm apresentado quedas nos últimos anos, ficando em 77,19% em 2022, longe da meta de 95%. A mudança para a vacina injetável é mais um passo importante na prevenção da doença e reforça a importância da vacinação para a saúde pública.