Mônica também descreveu a felicidade e o crescimento profissional de Marielle, destacando seu desenvolvimento como uma figura política de relevância dentro do partido. Ela enfatizou a vivacidade e determinação de Marielle, descrevendo-a como alguém que gostava de viver intensamente. Mônica compartilhou a dor de perder sua companheira e revelou os desafios emocionais que enfrentou nos seis anos desde o trágico evento.
O depoimento de Mônica Benício faz parte do julgamento dos ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, confessos pelo assassinato de Marielle e Anderson Gomes. O julgamento teve início às 10h30 e está previsto para se estender até a madrugada do dia seguinte. Vinte e uma pessoas foram sorteadas para compor o júri, que ficará incomunicável durante o período.
Lessa e Élcio estão presos e serão ouvidos por videoconferência. O Ministério Público do Rio de Janeiro pedirá a pena máxima para os réus, que podem chegar a 84 anos de prisão. Os detalhes do acordo de delação de Élcio não foram divulgados publicamente.
Além disso, outros envolvidos no caso, como os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, são réus no Supremo Tribunal Federal, acusados de planejar a morte de Marielle. Todos negam as acusações feitas por Lessa em sua delação. A busca por justiça no caso de Marielle continua sendo um marco importante na luta por um sistema político mais justo e igualitário no Brasil.






