Durante a festa, Camila começou a sentir tontura e acabou sendo arrastada para o banheiro, onde foi vítima de estupro. Até hoje, o autor do crime não foi identificado, deixando a jovem sem justiça. Mesmo após anos de tentativas de regressão e hipnose para tentar lembrar detalhes que pudessem levar à identificação do agressor, todas as investigações esbarraram na falta de autoria, levando ao encerramento do inquérito policial por falta de provas.
Atualmente, aos 28 anos, Camila busca reparação através de uma ação judicial que envolve os anfitriões da festa, o clube onde o evento ocorreu e a empresa responsável pelo serviço de bartender. O pedido de indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 472,5 mil reflete o desejo da vítima e de sua família de buscar um mínimo de justiça diante do ocorrido.
Apesar das contestações por parte dos envolvidos, incluindo o Ipanema Clube, a família da debutante e a empresa de bartender, o caso permanece sem resolução. A falta de segurança no evento, a negligência no atendimento à vítima e as falhas no processo de investigação são apenas alguns dos aspectos que evidenciam a gravidade e a complexidade do caso.
A luta de Camila por justiça e reparação é um exemplo da persistência das vítimas de violência sexual em busca de reconhecimento e punição para os responsáveis. Enquanto o caso segue em tramitação na Justiça, a jovem segue enfrentando as marcas deixadas por aquela noite fatídica, buscando superar o trauma e encontrar alguma forma de reparação para as dores que carrega consigo.