Nos quinze primeiros dias do ano, três pessoas foram mortas e duas baleadas entre a praça Júlio Prestes e a estação da Luz, gerando insegurança e medo na região. Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), as mortes teriam sido decorrentes de tentativas de assalto.
Uma moradora da região relatou que os assaltos, que haviam diminuído, voltaram a ocorrer com mais frequência, aumentando o medo da população após os incidentes de violência. De acordo com ela, muitas das vítimas dos roubos e furtos não são militares, o que evita mais homicídios na área.
Nesses primeiros dias do ano, dois dos mortos foram baleados por um sargento do Exército e o terceiro por um policial militar de folga, ambos alegando terem agido em legítima defesa durante tentativas de assalto. Um dos casos mais recentes ocorreu na segunda-feira (15) quando um grupo de moradores seguia para um protesto na entrada da Sala São Paulo para pedir mais segurança na região.
A situação chamou a atenção das autoridades, resultando em investigações por parte da Polícia Civil e declarações da SSP sobre a redução dos furtos e roubos na região central de São Paulo. Enquanto isso, a prefeitura afirma estar atuando em conjunto com os órgãos estaduais para melhorar a segurança na área, com reforço na presença de guardas-civis e a instalação de mais câmeras de monitoramento.
No entanto, especialistas e moradores expressaram preocupações com a situação, alertando para o perigo de legitimar o uso excessivo de força por agentes do estado e o risco de atingir terceiros durante confrontos na região. Além disso, usuários do fluxo e profissionais que atuam na cracolândia também denunciaram ações suspeitas por parte dos policiais à paisana na área.
Diante desses acontecimentos, a população aguarda medidas mais efetivas para conter a violência e garantir a segurança na região central de São Paulo. A situação permanece em destaque, colocando em evidência os desafios enfrentados pelas autoridades e a comunidade local.