Repórter São Paulo – SP – Brasil

Violência marca eleições no México: candidatos assassinados e atacados a tiros durante o processo eleitoral deste ano.

Na última sexta-feira, a violência atingiu em cheio as eleições mexicanas, com a morte do candidato Arizmendi Reynoso no local do crime. Além dele, uma funcionária do comércio também foi atingida e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. Segundo informações da polícia local, ainda há dois suspeitos foragidos, e a investigação está em andamento para localizá-los.

O caso de Arizmendi chama atenção pois, no mesmo dia de sua morte, ele havia publicado um vídeo denunciando a falta de segurança na região para comerciantes. Em suas palavras, ele mencionou seu amigo Jesús Corona Damián como alguém que propunha a volta da paz e tranquilidade. Vale ressaltar que Jesús Coronha já havia sido alvo de um ataque a tiros em março, sobrevivendo graças a estar em uma caminhonete blindada.

A violência política no México também atingiu outro candidato, Gilberto Palomar, que foi baleado enquanto se preparava para uma campanha em Encarnación de Díaz. Ele está internado e seu estado de saúde ainda não foi atualizado. Este episódio se soma a uma triste estatística: pelo menos 22 pessoas que eram candidatas, pré-candidatas ou aspiravam algum cargo foram assassinadas durante o processo eleitoral deste ano no país.

A Secretaria de Segurança e Proteção do México divulgou esses dados alarmantes, que refletem a grave situação de violência que permeia o ambiente político no país. A população mexicana clama por mudanças e por um ambiente seguro para que a democracia possa ser exercida sem medo. A violência nas eleições é um reflexo de problemas estruturais que precisam ser urgentemente enfrentados pelas autoridades competentes.

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