O caso de Arizmendi chama atenção pois, no mesmo dia de sua morte, ele havia publicado um vídeo denunciando a falta de segurança na região para comerciantes. Em suas palavras, ele mencionou seu amigo Jesús Corona Damián como alguém que propunha a volta da paz e tranquilidade. Vale ressaltar que Jesús Coronha já havia sido alvo de um ataque a tiros em março, sobrevivendo graças a estar em uma caminhonete blindada.
A violência política no México também atingiu outro candidato, Gilberto Palomar, que foi baleado enquanto se preparava para uma campanha em Encarnación de Díaz. Ele está internado e seu estado de saúde ainda não foi atualizado. Este episódio se soma a uma triste estatística: pelo menos 22 pessoas que eram candidatas, pré-candidatas ou aspiravam algum cargo foram assassinadas durante o processo eleitoral deste ano no país.
A Secretaria de Segurança e Proteção do México divulgou esses dados alarmantes, que refletem a grave situação de violência que permeia o ambiente político no país. A população mexicana clama por mudanças e por um ambiente seguro para que a democracia possa ser exercida sem medo. A violência nas eleições é um reflexo de problemas estruturais que precisam ser urgentemente enfrentados pelas autoridades competentes.
