A concessão da Rota dos Cristais abrange uma extensão total de 594,8 quilômetros, conectando o município de Cristalina, em Goiás, à capital mineira Belo Horizonte. O contrato de concessão tem duração de 30 anos e envolve um investimento total de R$ 12 bilhões. Desse montante, R$ 6,4 bilhões serão destinados a aportes em infraestrutura (capex) e R$ 5,6 bilhões aos custos operacionais (opex).
A Vinci Highways superou outros três concorrentes durante o leilão, com uma diferença de mais de 20% em relação à segunda colocada. O Consórcio Nova BR, formado pelas gestoras 4UM e Opportunity, apresentou a segunda maior oferta, com um desconto de 9,09%. Em seguida, o BTG Pactual Infraestrutura III propôs um desconto de 7,5%, enquanto a CCR ficou na última posição ao ofertar um desconto de apenas 1,75%.
Com a conquista da concessão da Rota dos Cristais, a Vinci Highways expande seu portfólio de concessões de infraestrutura no Brasil, que já inclui a operação de oito aeroportos no país. Além disso, a vitória marca a estreia da empresa francesa em concessões de estradas federais no Brasil. No ano anterior, a Vinci adquiriu o controle da operação da rodovia estadual paulista Entrevias do grupo Pátria.
As melhorias previstas no projeto incluem a duplicação de 9,9 quilômetros, construção de 343 quilômetros de faixa adicional e 61,6 quilômetros de vias marginais. O sistema de pedágio da Rota dos Cristais também contará com o Desconto para Usuários Frequentes (DUF) e pagamento automático via tags para motoristas que utilizarem o mesmo trecho repetidamente. Com experiência em mais de 120 países, a Vinci Highways atua no setor de construção e gestão de concessões, operando em diversos aeroportos e terminais ao redor do mundo.