Essa declaração de Verónica Abad lança luz sobre possíveis tensões dentro do governo equatoriano, pois a atitude do presidente em delegar uma responsabilidade tão importante para a vice-presidente pode ser interpretada como um sinal de desconfiança ou falta de apoio. Ainda não está claro o motivo desse distanciamento entre os dois líderes, mas é um assunto que certamente irá gerar especulações e debates nos próximos dias.
Além disso, a revelação de Abad também traz à tona a questão da diplomacia do Equador em relação ao conflito entre israelenses e palestinos. Enviar a vice-presidente para colaborar nesse processo de paz é um movimento ousado e inesperado, que mostra um interesse direto do governo equatoriano nessa questão. No entanto, a maneira como essa decisão foi tomada e a repercussão dentro do próprio governo levantam dúvidas sobre a coesão e a eficácia da política externa equatoriana.
É importante destacar que, apesar dessas revelações, tanto o presidente Daniel Noboa quanto a vice-presidente Verónica Abad ainda não se pronunciaram publicamente sobre essas questões. Portanto, é possível que mais detalhes e esclarecimentos surjam nos próximos dias, à medida que a imprensa e o público em geral pressionam por respostas sobre essa situação.
Enquanto isso, a população equatoriana e observadores internacionais aguardam com expectativa por mais informações sobre essa aparente divisão dentro do governo e o papel do Equador na busca pela paz no Oriente Médio.