Apesar da baixa em relação a julho, houve um crescimento significativo de 5,1% em comparação ao mesmo mês do ano passado e uma acumulação de alta de 5,1% nos primeiros oito meses de 2024. O resultado acumulado nos últimos 12 meses foi de um crescimento de 4,0%.
O gerente da PMC, Cristiano Santos, destacou que a variação negativa em agosto demonstrou estabilidade no setor após o crescimento registrado em julho. Ele ressaltou que, apesar da queda em algumas atividades, o comércio em 2024 apresenta resultados positivos. Quatro das oito atividades pesquisadas registraram queda significativa, enquanto apenas uma apresentou alta.
No comércio varejista ampliado, que inclui diversos segmentos, como veículos, motos, construção e setor alimentício, houve uma redução de 0,8% nas vendas de julho para agosto. Em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 3,1%.
Em relação aos setores do comércio, sete das oito atividades avaliadas pela PMC tiveram redução nas vendas. Os setores de artigos pessoais e domésticos, livros e papelaria, equipamentos e material de escritório, informática, móveis e eletrodomésticos foram os que mais registraram queda. Apenas o setor de artigos farmacêuticos obteve uma expansão de 1,3%.
Nos estados, 17 das 26 unidades federativas apresentaram desempenho negativo no volume de vendas em julho e agosto de 2024. Minas Gerais, Tocantins e Rondônia foram os estados com piores resultados. Por outro lado, Roraima, Ceará e Bahia se destacaram com resultados positivos.
No comércio varejista ampliado, 16 estados registraram queda no volume de vendas, com Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Acre se destacando negativamente. Enquanto Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Roraima apresentaram resultados positivos. Amapá e Distrito Federal registraram estabilidade nas vendas.
O cenário do comércio varejista no Brasil continua a apresentar desafios e oscilações, refletindo a situação econômica do país e o comportamento do consumo dos brasileiros.