O primeiro-ministro, Keith Rowley, fez um apelo emocionado para que mais pessoas se juntem aos esforços de limpeza e contenção do vazamento de óleo. Ele enfatizou a importância de agir rapidamente para limitar os danos ao meio ambiente e à economia local.
Até o momento, a origem do navio responsável pelo vazamento, conhecido como “Gulfstream”, de bandeira não identificada, e cuja tripulação não emitiu nenhum chamado de emergência, permanece desconhecida e continua sendo um mistério para as autoridades locais.
Farley Augustine, secretário-chefe da Câmara da Assembleia de Tobago (THA), expressou preocupação com a identificação do navio responsável pelo vazamento. Ele destacou as dificuldades em localizar e identificar o navio, mencionando que mesmo com o uso de veículos operados remotamente, as autoridades não conseguiram identificar um número de registro ou outras características distintivas.
A Agência de Gerenciamento de Emergências de Tobago (Tema), relatou que não houve sinais de vida a bordo do “Gulfstream”, cuja carga inicialmente se acreditava ser composta por areia e madeira. O navio, que virou nas costas do Parque Ecoindustrial Cove, no sul de Tobago, estava sendo arrastado pelas correntes em direção à costa, espalhando o óleo e causando danos significativos ao longo de seu trajeto.
A agência de gestão ambiental também identificou danos significativos no recife e nas praias da costa atlântica, em um momento crucial para a ilha, que depende fortemente do turismo, especialmente às vésperas do feriado de carnaval.
Muitos resorts e hotéis em Tobago, como o estatal Magdalena Grand, foram afetados pelo vazamento de óleo, o que causou preocupação entre os moradores e autoridades locais.
A situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades e pela população local, que estão se mobilizando para conter e reverter os danos causados pelo derramamento de óleo. A esperança é que, com a ajuda de mais voluntários, seja possível minimizar o impacto ambiental e econômico dessa tragédia.