De acordo com os dados do Ministério da Saúde, durante os pouco mais de sete meses desde o início da imunização contra a dengue no Brasil, 1.819.923 crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos receberam as duas doses necessárias para completar o esquema vacinal. Por outro lado, 521.497 receberam apenas a primeira dose, evidenciando um déficit de pessoas que não completaram a imunização.
O diretor do PNI ressaltou a importância da vacinação contra a dengue como medida crucial de saúde pública, porém alertou que não deve ser a única estratégia adotada no combate à doença. Entre os desafios enfrentados para a introdução da vacina no país estão a baixa disponibilidade e o alto custo, o que limitou a compra de doses pelo Ministério da Saúde.
Além disso, Eder Gatti mencionou a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de agências internacionais para a incorporação da vacina ao serviço público, destacando que países em desenvolvimento enfrentam dificuldades de acesso e recursos limitados. O diretor também abordou a pressão política e popular pela incorporação da vacina da dengue pelo SUS, e mencionou a previsão de ampliar a vacinação contra a doença no Brasil até 2025, com a aquisição de 9 milhões de doses para o próximo ano.
Diante desses desafios e da necessidade de uma estratégia eficaz de imunização, o Ministério da Saúde enfrenta obstáculos para garantir a adesão da população à vacinação contra a dengue, buscando superar as barreiras e garantir a proteção da saúde pública no país.






