Segundo informações divulgadas pela própria Itaipu, é improvável que qualquer outra hidrelétrica consiga superar esse montante nas próximas décadas. Além disso, a energia gerada pela usina seria suficiente para abastecer o Brasil por quase 6 anos.
Apenas a usina de Três Gargantas, na China, aparece como concorrente mais próxima, tendo gerado 1,66 bilhão de MWh até o ano de 2023. No entanto, a Itaipu mantém sua posição de destaque no cenário mundial da geração de energia limpa.
Inaugurada em 1984, a usina só alcançou a marca de 1 bilhão de MWh produzidos em 2001, e em 2012 já havia atingido a produção de 2 bilhões de MWh.
Apesar dos feitos impressionantes, a Itaipu também está no centro de uma disputa entre os governos do Brasil e do Paraguai. Os dois países precisam chegar a um acordo sobre os valores cobrados pela eletricidade gerada na usina. Os paraguaios buscam maneiras de aumentar a tarifa ou de poder comercializar a energia com outros países ou empresas a preços mais elevados.
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância das negociações em andamento com o Paraguai em relação ao futuro da usina. Segundo ele, essa discussão também tem impacto direto nos preços da energia elétrica no Brasil, que estão entre os mais altos do mundo. A questão financeira ligada à Itaipu Binacional segue sendo tema de debates e negociações entre os dois países.