Recentemente, a situação se agravou ainda mais com um aumento abrupto e injustificado na fatura do plano de saúde da professora. O reajuste de quase 20%, elevando o valor de R$ 2.737,02 para R$ 3.366,53, gerou preocupações e incertezas para Margarete, que possui um salário limitado como professora. O medo de futuros aumentos e a impossibilidade de arcar com custos excessivos levaram a paciente a recorrer mais uma vez à justiça para questionar o novo valor.
A advogada de Margarete, Iraci de Carvalho, destacou a postura reprovável da Unimed, tanto nas tentativas de cancelamento unilateral quanto no aumento abusivo da mensalidade. Segundo a advogada, muitos pacientes enfrentam problemas semelhantes com convênios médicos, culminando em decisões judiciais favoráveis aos beneficiários em busca de garantir o bem-estar dos mesmos.
Diante da situação, Margarete precisará ingressar com uma nova ação judicial para revisão dos valores cobrados pela Unimed. A advogada ressaltou a crescente procura por assistência legal em casos envolvendo planos de saúde e destacou a importância de lutar pelos direitos dos pacientes diante de práticas abusivas por parte das operadoras.
Até o momento, a Unimed Nacional não se manifestou sobre o caso, mas a matéria será atualizada assim que houver uma pronunciamento da operadora. A luta de Margarete e sua determinação em buscar justiça e equidade em seu plano de saúde refletem a realidade de muitos brasileiros que enfrentam desafios semelhantes no sistema de saúde privado do país.