Em resposta às críticas, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, defendeu a escolha dos uniformes e enfatizou que o foco da instituição não é a estética das roupas, mas sim a participação dos atletas nos Jogos Olímpicos. Ele argumentou que não se trata de um desfile de moda, e sim de um evento esportivo de grande importância.
Por outro lado, Anitta fez uma publicação nas redes sociais criticando os uniformes e associando a escolha ao tratamento dispensado aos atletas brasileiros. Ela expressou sua visão de que os trajes refletem uma falta de estrutura e valorização dos competidores nacionais.
O diretor de marketing do COB, Gustavo Herbetta, também se pronunciou em defesa dos uniformes, destacando que a decisão passou por um processo de aprovação rigoroso pela equipe do comitê. Ele ressaltou que o COB está orgulhoso da escolha e que, se necessário, aprovaria os uniformes novamente.
Os uniformes destinados ao desfile são compostos por uma camisa listrada em verde e branco ou amarelo e branco, acompanhada de uma jaqueta jeans com bordados alusivos à fauna e flora do Brasil. Os desenhos foram elaborados por um grupo de costureiras do Rio Grande do Norte, em parceria com o COB, e incluem representações de animais como onças, araras e tucanos.
Além disso, o conjunto de uniformes para a participação do Brasil na Olimpíada inclui outras peças, como casacos e calças esportivas com cores variadas da bandeira nacional. A iniciativa de envolver artesãs brasileiras na confecção dos uniformes buscou valorizar a cultura e a identidade do país durante os Jogos Olímpicos.