Destaca-se o recorde de utilização da Refinaria de Paulínia (Replan), que processou uma média de 427 mil barris diários (mbpd), alcançando um FUT de 98,4%. Isso totalizou a produção de 12,8 milhões de barris de petróleo refinado somente no mês de setembro, a maior marca desde fevereiro de 2015.
Além disso, a Petrobras também superou recordes na produção de derivados, com destaque para o diesel S-10, que atingiu a marca de 464 mbpd, em comparação aos 419 mbpd produzidos no segundo trimestre. Já a produção de gasolina alcançou 423 mbpd, o melhor resultado desde o quarto trimestre de 2013.
A Petrobras atribui esses resultados expressivos à alta confiabilidade e disponibilidade operacional das unidades de refino da companhia, aliadas à eficiência das operações logísticas e de atendimento ao mercado. A empresa destaca ainda o papel das soluções tecnológicas e da digitalização de processos como suporte para esses resultados positivos.
Esses números são uma boa notícia para a Petrobras, que tem buscado aumentar sua eficiência e produtividade, principalmente no setor de refino. Essas conquistas representam avanços importantes para a empresa, que tem passado por um processo de reestruturação e busca melhorar sua rentabilidade e competitividade.
A capacidade de produção das refinarias é crucial para atender à demanda por derivados de petróleo no país. Com o aumento da utilização das unidades de refino e a quebra de recordes na produção de diesel e gasolina, a Petrobras demonstra estar mais preparada para atender às necessidades do mercado interno e reduzir a sobreposição de importações desses produtos.
No entanto, é importante ressaltar que esses resultados devem ser analisados considerando o contexto atual do setor de petróleo e gás, que passa por mudanças e desafios, como a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. A Petrobras precisará continuar investindo em tecnologia e inovação para se manter competitiva nesse novo cenário e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.