No início de setembro de 2020, Mahsa Amini foi presa por ter se recusado a cobrir a cabeça com o véu islâmico obrigatório, conhecido como hijab. Uma semana depois, sua família foi informada de sua morte enquanto estava sob custódia da Polícia Moral. Essa trágica morte provocou uma onda de protestos, tanto dentro quanto fora do país, com pessoas exigindo justiça para Mahsa e uma mudança no sistema opressivo.
Após o incidente, o governo iraniano foi pressionado a prestar contas e abordar a violência policial. No entanto, um ano depois, poucas mudanças significativas ocorreram. A Polícia Moral continua a exercer seu poder de forma arbitrária, principalmente em relação ao uso obrigatório do hijab. As mulheres, especialmente, continuam enfrentando discriminação e repressão em sua liberdade pessoal.
Apesar das condenações internacionais e dos apelos de organizações de direitos humanos, o governo iraniano tem mostrado pouca disposição em revisar e alterar suas políticas repressivas. A guarda nacional continua exercendo controle rígido sobre a população, especialmente durante protestos e manifestações.
No entanto, o incidente desencadeou um movimento de resistência dentro do país. Mulheres iranianas estão se organizando e se levantando contra as restrições impostas a elas pelo governo, usando as mídias sociais para compartilhar suas histórias e lutar por seus direitos. Essa coragem e determinação não podem ser ignoradas, e é um testemunho da resistência incansável das mulheres em busca da igualdade e da liberdade.
Embora a morte de Mahsa Amini tenha gerado indignação global, a situação no Irã ainda é preocupante. A comunidade internacional não pode perder de vista a violação dos direitos humanos no país. É crucial que governos e organizações continuem a pressionar o governo iraniano a agir com responsabilidade e garantir a segurança e liberdade de suas cidadãs.
Enquanto refletimos sobre a morte de Mahsa Amini, devemos manter a esperança e apoiar aqueles que estão lutando contra a opressão. Somente através da solidariedade e da busca pela justiça, podemos garantir que tragédias como essa não se repitam e que pessoas como Mahsa sejam tratadas com dignidade e respeito. O caminho para a verdadeira igualdade será longo, mas não podemos desistir.