Essa recomendação marca o início de um processo que pode levar à imposição de medidas corretivas a esses países, caso não tomem as providências necessárias para resolver a questão do déficit público. Durante décadas, a UE estabeleceu metas para que os Estados membros mantivessem o déficit anual abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida total dentro de 60% do crescimento. No entanto, essas metas foram frequentemente desconsideradas, inclusive por grandes economias como Alemanha e França.
O vice-presidente da Comissão da UE, Valdis Dombrovskis, ressaltou a importância de tomar decisões com base em fatos e no cumprimento das regras estabelecidas, independentemente do tamanho do país. A França, em especial, foi criticada por seu déficit anual de 5,5% no ano passado, em meio a uma campanha eleitoral acirrada.
Apesar das críticas, o Comissário Europeu para Economia, Paolo Gentiloni, destacou que a França estava avançando na direção certa para corrigir os desequilíbrios econômicos, o que tranquilizou as instituições da UE. Essa recomendação da Comissão Europeia levanta debates sobre a necessidade de os países membros cumprirem as metas estabelecidas para manter a estabilidade econômica e fiscal na região.