Trump iniciou sua fala rememorando os detalhes do ataque terrorista e fazendo um apelo por união, porém logo em seguida voltou a sua retórica agressiva e polêmica. Assim como o popular lutador de wrestling Hulk Hogan, que o antecedeu no palco, Trump rasgou a “fantasia” de ser um líder conciliador e partiu para ataques a seus opositores, espalhando teorias conspiratórias e falsidades.
Entre seus discursos habituais, Trump anunciou planos para uma suposta “maior operação de deportação da história do país” e se apresentou como o único capaz de “salvar” a democracia americana. Suas declarações destoaram da mensagem inicial de respeito às diferenças políticas, evidenciando a polarização que permeia a política nos Estados Unidos.
O ex-presidente não mencionou as acusações formais que enfrenta por ameaçar o sistema democrático, optando por atacar seus críticos e disseminar desinformação. Sua postura desafiadora e agressiva reverberou entre seus apoiadores, que o aplaudiam fervorosamente a cada palavra proferida.
A convenção republicana, que deveria ser um palco de diálogo e unidade, acabou se transformando em mais um espetáculo de retórica incendiária e divisiva. Trump demonstrou mais uma vez sua habilidade em mobilizar sua base e em criar controvérsias, mantendo-se como uma figura central no cenário político americano.






