Trump alega que imigrantes nos EUA formam “exército” em discurso xenófobo e governo do Haiti condena comentários discriminatórios

No mês de maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mais uma vez recorreu a uma estratégia de disseminação de mentiras para reforçar sua narrativa xenofóbica e propagar o medo de uma suposta invasão estrangeira em seu país. Durante um comício no Bronx, Trump afirmou que os imigrantes que estão chegando nos EUA estão se organizando como um “exército”.

Segundo suas declarações, esses imigrantes vêm de diferentes partes do mundo, como África, Ásia, Oriente Médio, Iêmen e China. O presidente descreveu essas pessoas como jovens, em boa forma física e em idade para lutar, insinuando que estariam se unindo com o propósito de atacar os Estados Unidos de dentro.

Essa retórica de demonização do estrangeiro não é algo novo para Trump, mas sim uma estratégia recorrente em seu governo. As declarações do presidente causaram indignação, levando o governo do Haiti a se manifestar publicamente condenando os comentários discriminatórios.

O governo haitiano ressaltou que tais declarações não apenas prejudicam a dignidade dos imigrantes, mas também colocam suas vidas em risco. Eles afirmaram que essas campanhas de desinformação e estigmatização são recorrentes e têm como objetivo atender interesses políticos eleitorais.

Diante desse cenário, fica claro que as falas provocativas de Trump não apenas alimentam o preconceito e a xenofobia, mas também geram tensões e ameaças reais para aqueles que buscam uma nova vida nos Estados Unidos. É essencial que as autoridades e a sociedade civil estejam atentas e se posicionem contra discursos que incitam o ódio e a discriminação.

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