A suspeita de que os ataques possam ser uma mobilização orquestrada por uma organização criminosa, com potencial para se expandir para outras áreas, levou a Polícia Militar a agir preventivamente. A inteligência do governo paulista não detectou uma ordem direta da cúpula do PCC para os ataques, mas mensagens interceptadas de criminosos geraram a decisão de sobreaviso.
O ataque a uma base da Polícia Militar na Vila Zilda, em Guarujá, e a tentativa de agressão a policiais em patrulhamento na Vila Edna demonstram um cenário de tensão na região. Após a morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis em julho do ano passado, a polícia tem redobrado os esforços para garantir a segurança dos agentes.
A operação Escudo, desencadeada após a morte de Reis, resultou na morte de 28 suspeitos em 40 dias na Baixada Santista. Os policiais da Rota têm sido alvos de diversos ataques, evidenciando a complexidade da situação na região.
A prisão de três suspeitos de envolvimento no crime contra o soldado Reis representa um avanço nas investigações, mas a necessidade de cautela e preparo por parte da polícia é evidente. A população da Baixada Santista espera por medidas efetivas que garantam a segurança e a integridade dos policiais e dos cidadãos.